A cada dia vemos situações que nos levam a refletir sobre o
ser humano. O ser humano, sendo ser na forma de verbo, tem se demonstrado cada
vez mais casuístico.
Para ser humano, alguns predicados são colocados pela
sociedade, ser amoroso, piedoso, complacente, generoso e outros mais. Estes
predicados deveriam ser naturais do humano, mas como a sociedade olha isto se
tornou muito difícil identificar o humano que possui estes predicados ou os usa
somente para mostrar a sociedade que tem o direito de usar o gênero humano em
sua identificação social. Cada um tem o
direito se fazer ou ser o que quiser, mas, quando passa a usar de artimanhas
para parecer possuir estas qualidades é triste. O que vemos em nossa sociedade
são pessoas que se passam por altruístas, benevolentes, caridosas, mas, que na
verdade fazem tudo pelo interesse próprio, quando necessitam abraçam crianças,
beijam e brincam com animais de estimação e principalmente fingem e fingem
muito bem ser o que não são. Caridade, bondade, generosidade não precisam ser
ostentadas, aquele que realmente é não pede para ser filmado nem mostrado como
tal, a própria sociedade o identifica como sendo e se não o fizer ele não liga
a mínima para isto. Já o que mascara, tem a necessidade de que sempre lhe
apontem ou bajulem dizendo, “como ele é magnânimo!”, ora o pior é que a
sociedade teima em cobrir os olhos a estes, que dão bom dia com chapéu alheio,
que fantasiam conduta de bom moço e no fundo só fazem é esconder suas
verdadeiras intenções. Agora existem seres
humanos que realmente pensam, principalmente no seu semelhante e nos que não
podem se defender. As atitudes do homem beiram a irracionalidade atribuída às
criaturas não da espécie humana. Cito alguns exemplos, o que ganha um cidadão
que encoberto pela madrugada passa pelas ruas arrancando as placas de sinalização?
O que ganha um cidadão que abandona sem defesa um cão as margens de uma rodovia?
O que ganha um cidadão que achando que não faz diferença vende seu voto? Pode
ter certeza caro leitor, que estes ganham a satisfação momentânea de expor suas
mais primitivas ações, mas, perante a luz do dia agem como se grandes seres
humanos fossem.
Cada ser humano tem uma coisa chamada livre arbítrio, que
ele usa da forma que quiser só se esquece das conseqüências que suas ações irão
desencadear. Sem as placas de sinalização um parente, filho, companheiro, pai, mãe,
pode causar um acidente fatal, o que abandona o cão na beira de uma rodovia ou
outra via qualquer pode levar a um acidente grave de transito, ou ao sofrimento
de uma criatura indefesa, o que vende o voto pode ajudar a levar ao poder
pessoas descompromissadas com a sociedade.
Então pergunto a você; em qual categoria você se enquadra?
Faça um auto-exame e veja se você é um “SER” humano? Generosidade, bondade,
caridade e principalmente HUMANIDADE não se compra no boteco da esquina. Lembre-se, nem Deus pode obrigá-lo a fazer o bem,
mas, os olhos Dele estão por toda parte.
“A humanidade não é um estado a
que se ascenda. É uma dignidade que se conquista.” Jean Vercors
Criticas e sugestões: jctsampaio@hotmail.com
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